O caráter universal da Doutrina do Amanhecer: registros transcedentais
Meu Filho e meu irmão, tenhas esta cartinha como um despertar do seu Sacerdócio. Digo coisas nesta carta redigida por sua mãe Clarividente em Cristo Jesus. Mestre! Herdeiro deste amanhecer! Ainda não tirastes os velhos ressentimentos, e com palavras estás colocando mais terra em seu Coração. O Sacerdócio é Amor, tolerância e humildade. Por que todo este acervo que te cerca? O dia que alguém for tratado diferente, fugirão todos. Filho, não há mal nenhum na nossa Doutrina, o Homem do Sertão fazer seu Templo no estilo do Templo Mãe, e ou a Doutrina que a sua trouxe para a Terra. Nome Imortal! TIA NEIVA! KOATAY 108!
Ao longo de toda sua vida missionária, tia Neiva se encarregou e se empenhou na estruturação da Doutrina do Amanhecer – um compêndio tão antigo, nessa terra, quanto o próprio homem. Desta maneira, o que chamamos na atualidade de “Doutrina do Amanhecer” é a mesma ciência que estava presente nas Escolas do Oriente Maior, dos antigos escritos dos Vedas, do hinduísmo que serviu de base para todas as escolas orientais e que nessa era atual se planta no ocidente em busca de promover a paz entre ciência e religião, promovendo uma religiosidade científica, desconstruindo antigos dogmas, velhas tradições e superstições que já não servem ao homem atual.
Em sua feição original, a Doutrina do Amanhecer é o mesmo Evangelho Redivivo de Jesus, o Caminheiro. Esse Evangelho, no entanto, sempre esteve presente na Terra, mesmo antes do nascimento de Jesus. É claro que Jesus, de forma imaterial, já caminhava por este planeta desde as primeiras manifestações de vida. Este fato nos parece elementar e não é passível de contrapontos.
O caráter transcendental de todo o acervo doutrinário se comprova facilmente nos próprios símbolos dos quais o Vale do Amanhecer faz uso. O triângulo vermelho, usado pelos aparás em seus coletes vem da Escola do Triângulo, antiga escola iniciática do Oriente, de onde veem a maioria dos aparás. A cruz e o manto presentes nos coletes dos doutrinadores transcendem aos primórdios da simbologia judaica. Aliás, um dos símbolos mais universais da humanidade é a cruz. A taça, o santo cálice são igualmente antiquíssimos. Segundo o site historiadomundo.com.br a figura da taça ou do cálice provêem da civilização celta.
Isso sem contar a presença constante do sol e da lua em todos os recursos visuais e imagéticos utilizados no Vale do Amanhecer. As espadas cruzadas, presentes nos radares dos trinos e em diversos outras indumentárias é outro símbolo largamente usado e simboliza os juramentos que são feitos diante da presença divina. Tal simbologia também é muito antiga.
A cabeça do Jaguar, que diz respeito, de forma muito marcante às nossas encarnações na América está presente na Porta do Sol, na Bolívia. Sem falar nas pirâmides, na elipse, na própria Estrela de Davi. De forma cabal, não nos parece discutível tal aspecto. Uma simples consulta à internet deixa o fato pacificado.
O próprio vocabulário utilizado pela doutrina atesta sua origem remota: obatalá, orixá, acambuê, Simiromba, preto velho são naturalmente, termos e figuras que pertencem ao africanismo. Oráculo, Apolo, Pytia nos falam da Grécia. Centúria e centurião vêm do latim romano. Koatay 108 nos fala antigo Oriente. Por fim o sol e a lua, como representações e forças que se agregam no doutrinador e no apará, além de tantas outras simbologias que não serão mencionadas aqui sob pena de cairmos em tolas enumeração e exemplificação de um ponto que entendemos não ser discutível.
Mesmo ao leigo, estes elementos são necessários para confirmar o óbvio: a Doutrina do Amanhecer é universal. Ela não tem dono e sobre seus elementos, sejam eles de que natureza for: vestimental, vocabular, gráfica não há títulos de autoria nem mesmo de propriedade. Koatay 108 sempre teve cuidado com este aspecto.