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Um grito de alerta, por Mário Sassi

Aos Médiuns do Vale do Amanhecer – Um Grito de alerta!

(Extraído de uma reunião do 1º Mestre Sol Trino Tumuchy com os Arcanos e Trinos) realizada em 29/05/90. Juramento feito ao Pai Seta Branca em 1968, o Pai incorporado em Tia Neiva.

Na minha função de 1º Mestre Sol Trino Tumuchy, eu Mário Sássi venho cumprir a promessa feita ao Pai Seta Branca, o Simiromba de Deus, incorporado em Tia Neiva, em 1968, quando me disse: “Meu filho, você é um missionário de Deus e, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, terá que anunciar as premissas da Civilização do 3º Milênio, recebidas por intermédio desta Médium Clarividente. Você dará testemunho do Espírito da Verdade, cuja missão é marcar a transição milenar. Os três anos que teve de aprendizado e disciplina, seriam poucos se não fosse a grande bagagem de que é portador, pelas vidas que já teve neste Planeta. Hoje mesmo dar-lhe-ei as provas dessas vivências transcendentais. 

Mas não tente nunca ultrapassar a verdade, pois o homem se alimenta apenas daquilo que pode dar testemunho. A transição real irá começar em 1984, quando Capela, o Planeta Monstro, fizer sentir na Terra sua ação.

Abrirei para você um novo mundo e você e escreverá com o espirito da verdade.  A clarividente que coloco a sua disposição tem os olhos entregues a Nosso Senhor Jesus Cristo . Também você confiou a ele sua paz e sua tranquilidade, cujo penhor é a ausência de qualquer deslize moral. Tudo será feito por amor de Deus todo poderoso e estarei aqui sempre que você precisar de alguma afirmação”.

Segundo Neiva essa minha iniciação tinha sido feita numa casa transitória.

E desde 1984 as coisas na terra começaram a mudar e tudo estava pronto para essa mudança . Em 1985 Neiva partiu para outro plano, se colocando numa melhor posição para poder completar a sua obra. No plano físico a obra já estava pronta. Restava completa-la nos outros planos quando chegasse a hora . Tudo, a partir desse ponto, passou a depender dos Jaguares, pois eles tinham a condição para isso.

Mas a realização da tarefa dependia da sintonia dos Mestres com os Planos Espirituais. E assim que Neiva partiu, foi elaborado, por sugestões do Trino Ajarã, um ritual especial para contatar os altos planos. Consistia ele que os Trinos se reunissem numa sala reservada da Casa Grande envergando suas indumentárias . Fariam uma preparação e se manteriam em silêncio para receber as intuições para poder exercer o comando da doutrina do Amanhecer. E isso nunca foi feito e pior que isso a Casa Grande foi abandonada e parcialmente demolida. Era o centro de irradiação adequado para alimentar o Vale. As reuniões dos Trinos passaram a se realizar em ambiente impróprio e foram sendo envolvidas em correntes negativas. E depois de dois anos de reuniões improdutivas, nas quais eram examinados mais os planos físicos que os espirituais, foi se fazendo sentir a predominância do Trino Arakém e do Trino Ajarã. A parte filosófica que era representada pelo Trino Tumuchy foi completamente abandonada.

E nos dois últimos anos, de 88 e 89, até hoje, não se realizaram mais reuniões. As decisões passaram a ser tomadas pelos Trinos Arakém e Ajarã, um voltado para o templo mãe e o outro voltado para os templos externos

E assim foi sendo destruída a estrutura básica do Vale do Amanhecer que repousava no seu nível mais alto nos Trinos do Amanhecer no seu quadro completo.

Diz-nos o evangelho que a árvore se conhece pelos frutos. E afirmo, em nome de nosso senhor Jesus cristo, que os frutos resultantes desse abalo na estrutura do vale do amanhecer, estão sendo amargos e destrutivos.

Tudo ficou inseguro a partir dessa cisão dos Trinos. A magnifica estrutura deixada por Neiva esta sendo sistematicamente destruída, embora a alegação constante seja de que “tudo está sendo conservado exatamente como Neiva deixou , e isso exatamente está sendo nossa sentença.

Pelo que posso entender, e que Deus me ajude para que esse entendimento seja verdade, Neiva estava programada para caminhar conosco além daquela data em que desencarnou. Mas o seu plexo físico não resistiu e a tarefa ficou em nossas mãos. Mas manter “tudo como ela deixou” significa estagnação e morte da corrente, que esta se exaurindo, se acabando, por falta de alimentação espiritual.

O Trino Ajarã, no dia 28/04/1990, numa aula para os presidentes dos templos externos, teve a coragem de afirmar:

“Se a corrente está na contramão como afirmou o Trino Tumuchy nesta aula, a culpa cabe exclusivamente aos Trinos deste Amanhecer….”. Eu concordo inteiramente com esta afirmação e me sinto incluído nessa culpa. Mas a verdade mesmo é que somos uma tribo e que se os Trinos falham, todos falharão, porque somos todos Jaguares e só voltaremos para Capela se cumprirmos nossa missão, e ela está em perigo!

Na minha visão de Tumuchy, estamos falhando por não sabermos amar, ainda… Essa falta de amor se manifesta, cada vez com maior intensidade. Isso se deve a um excesso de disciplina administrada com muito desamor. Os médiuns estão sempre com medo de cometerem faltas e, os que tem um pouco de autoridade agem com muito rigor lhes faltando a caridade. Temos um exemplo nos tronos, que são o cartão de visitas do Vale. Os responsáveis atuam mais como fiscais do que manipuladores de energias, desrespeitando as Entidades, perturbando os médiuns e constrangendo os pacientes. Qualquer gesto diferente que o médium faça logo tem um “chefe” lhe chamando a atenção.

Por outro lado, nos mesmos tronos, as interferências são constantes, algumas vezes do próprio subconsciente dos aparás e outras de espíritos sofredores. Isso deve a um desenvolvimento muito mecanizado e a ausência de pregação do evangelho.

Os Doutrinadores estão se transformando em “robôs místicos”, repetindo sempre as fórmulas padronizadas, sem o entrosamento com os espíritos que estão doutrinando. Ignoram as forças que estão sendo manipuladas, não sabem o que se passa nos Tronos, não sentem a realidade.

Isso tudo e outros problemas que se passam no templo estão causando a perda na capacidade desobsessiva, trazendo descredito para a eficiência que sempre tivemos.

O que eu entendo como alimentação espiritual

Nossa doutrina nos diz claramente que temos três reinos na nossa natureza humana, corpo, alma e espirito. O corpo e a alma formam a nossa natureza física, o plexo físico e o plexo psíquico, ou seja, a nossa figura humana, nossa personalidade, nossos impulsos e nossas tendências. Tudo isso está inserido na lei cármica, a lei da terra. Esses plexos são chamados de corpo inferiores porque pertencem ao corpo vibratório da superfície terrena. Mas o espirito, no espírito, está na lei Crística, a lei do céu, a lei dos planos superiores e constitui o polo da eternidade, o mais importante de nossa natureza, nosso terceiro reino. 

Então, o segredo, a parte esotérica da doutrina está no processo de mediunizacão, através da qual estamos em contato com nosso espírito e, como consequência com o reino espiritual, com os mentores e guias espirituais.

Sendo assim a nossa doutrina e puramente espiritual, guiada pelos espíritos, para uma missão específica, um plano de trabalho que Pai Seta Branca traçou, Tia Neiva implantou e os Jaguares executam.

Mas e um plano de trabalho programado no tempo com as etapas se sucedendo harmoniosamente. Assim foi desde o começo, sempre dirigida pelo plano espiritual. Neiva era a intermediária entre este plano é a terra é continua sendo, embora tendo mudado de plano.

Foi para garantir a execução desse plano que ela criou o Doutrinador. O Doutrinador e intuitivo, mas para que a sua intuição funcione ele tem que estar harmonizado em seus três reinos, ou seja, em harmonia com seu carma, seu psiquismo e seu espírito sem essas condições o doutrinador não intui, não sintoniza com o destino certo da doutrina por este motivo ele depende do Apará que além de aliviar as cargas psíquicas lhe dá a comunicação com os espíritos superiores que guiam o Doutrinador. Então o rumo certo da doutrina de desses fatores:

  1. A) A infraestrutura deixada por Neiva.
  2. b) A intuição do Doutrinador.
  3. c) O contato com os espíritos superiores através do Apará.

E assim se faz nossa alimentação espiritual, o pão nosso de cada dia.

O abandono de qualquer desses elementos tira a doutrina do rumo certo, trazendo a desarmonia e atraindo as correntes negativas. E isso vem acontecendo desde que Neiva mudou de plano. 

Os Trinos somente se preocupam como exterior da doutrina, calcando toda sua força nos rituais, ou seja, a parte exotérica. Abandonou-se a razão de ser da missão, o porquê de tudo que se faz, a parte esotérica. E estamos perdendo o rumo, a finalidade e o objetivo da corrente.

Enquanto isso se libera o personalismo, o autoritarismo e os caprichos pessoais, sempre falando que é para conservar tudo como Neiva deixou.

E os Jaguares estão ficando cada vez mais tristes, sem vibração, perdendo o apetite de viver sua vida se enredando cada vez mais, com sua moral frouxa, principalmente os Doutrinadores.

O descuido com a parte esotérica é o abandono do evangelho estão provocando uma queda na voltagem vibracional é a consequente queda no poder da cura desobsessiva. O crescimento numérico, parte provocada pela multiplicação dos templos externos, está atropelando os rituais e gerando confusão. A consequência e o excesso de padronização do ensino e do desenvolvimento, o que tira toda criatividade no trabalho e que exige cada vez mais disciplina que aliás se tornou o tema principal do ensino.

Meus mestres, o corpo mediúnico está doente e desarmonizado. Os médiuns estão cada vez menos sabendo assimilar seus carmas e estão sofrendo mais que o necessário. Se as energias estivessem sendo melhor distribuídas e as forças decrescentes funcionassem, não haveria tanta dor; não funciona porque os Trinos estão desarmonizados, não se reúnem, não discutem os problemas e a corrente toda sofre a consequência.

Isso tudo vem acontecendo há cerca de quatro anos; desde que Neiva desencarnou as forças negativas foram tomando conta da corrente pelo mesmo motivo que causaram o êxodo da U.E.S.B, vaidade, ambições pessoais, e o mundo físico. As forças negativas estão tomando conta da corrente, ela esta perdendo as forças e o poder da cura desobsessiva. Os médiuns estão apáticos, com medo e meio cegos a essa situação atual. Na verdade o pior cego e aquele que não quer enxergar e nisso que estamos nos tornando; cegos e indiferentes.

No começo dessa reunião eu repeti meu juramento feito ao Pai Seta Branca, para que todos saibam qual minha posição com relação a corrente. Todos os meus esforços para manter a harmonia tenham sido inúteis. Adotei uma posição de espera e paciência para manter nos limites da doutrina que recomenda tolerância, humildade e amor. Mas não fui compreendido e pior que isso estou sendo condenado em reuniões sem minha presença e até mesmo no radar foi dito que estou “desequilibrado”.

Isso está acontecendo porque estou consciente do que acontece e porque estou executando o programa traçado pelos planos superiores onde tudo estava previsto. Como eu já disse nessa reunião; existe um programa no qual estava previsto a vinda dos grandes iniciados para enfrentar o fim dos tempos que começou em 1984, como foi delineado claramente por Pai Seta Branca.

E nos temos toda condições de executar plenamente essa tarefa se nos harmonizarmos com os planos espirituais e Koatay 108. O que acontece e que fechamos nossas mentes em relação à espiritualidade maior. Permanecemos mais liberando nosso magnetismo animal.

Que e emitido pelo nosso eu inferior, estamos rastejando quando poderíamos estar voando junto com os espíritos luminosos, que são os responsáveis por nossa missão. Como estamos vivendo perigosamente em relação a ela, Pai Seta Branca teve que apresar a vinda dos grandes espíritos Crísticos com as quais já convivíamos em épocas remotas. Esses espíritos nos já os invocamos nas varias cerimonias que fazemos com o Turigano, Estrela de Nehru, a Estrela Candente e a Elevação de Espadas e as unificações. Eles sempre estiveram presentes nessa cerimônia agora vieram em nosso auxilio.

As coisas tinham começado com simplicidade, quase naturalmente no Castelo do Silêncio. O Adjunto Yuricy preparava as ninfas para a incorporação de Seta Branca, e intuitivamente , para fazer ambiente, chamava alguns Ajanãs para esse trabalho. E foi nesses Ajanãs que os Grandes Iniciados começaram a se manifestar, inclusive fazendo algumas curas de casos mais graves, como se fosse uma demonstração de seus poderes.

Por falta de compreensão dos Trinos esse fator foi violentamente reprimido. O Adjunto Yuricy lutou bravamente mas acabou sendo derrotada pela intransigência dos Trinos. Ela ainda tentou receber esses grandes espíritos em sua própria casa e foi ameaçada de tê-la invadida.

Ela então apelou para o Tumuchy. Eu sabendo que a vinda desses espíritos fazia parte da programação, pois Neiva já havia começado esse trabalho, que só não se completou por causa do agravamento do seu estado físico, abriguei-a em minha casa. Mas ela, ameaçada de perder seus privilégios de Yuricy fraquejou e acabou cedendo às pressões.

E foi então que o Trino Tumuchy continuou com o trabalho, tornando-se aos olhos dos outros Trinos, um “fora da lei”.

Fora de que lei?

Fora da lei dos homens, da lei da intolerância, a lei dos vales negros da incompreensão. Durante o tempo que esse trabalho durou, nenhuma pergunta foi feita ao Tumuchy, nenhum dialogo foi estabelecido, apenas a condenação pura e simples “por estar o Tumuchy fazendo trabalho em sua casa”. O Trino Ajarã tentou induzir-me a parar com esse trabalho e eu lhe perguntei se ele apoiaria a ideia desse trabalho ser feito no templo, mas ele não admitiu a ideia.

Sugeriu então que ele fosse á minha casa para saber o que estava fazendo; mas ele não aceitou o convite, nem mesmo de mandar um representante verificar. E o meu trabalho continuou em meio a uma campanha repressiva e caluniosa, desencadeada pelos próprios Trinos. Um dia, em reunião com os senhores Arcanos e os Trinos eu disse que iria parar esse trabalho. Tive a intenção nessa reunião, de explicar o que estava fazendo e obter o apoio dos nossos Mestres. Mas a euforia foi tanta que a reunião se encerrou sem que os Mestres ficassem sabendo, e tudo continuou na mesma e agora eu pergunto: como vai ser daqui para diante? 

Koatay108 se fez presente na força dos Grandes Iniciados e passou a comandar o trabalho. A médium que incorporava veio de um templo externo e o faz com perfeição, não deixando margem a dúvida. É mesmo Koatay108 que se faz presente. Ela mesma me acompanha. Ela não admitiu a ideia de se interromper o trabalho e afirma que esse trabalho tem que ser feito no templo. Então eu pergunto, aos Trinos e Arcanos. O que faço? Não posso desobedecer a uma ordem dos planos superiores.

Isso seria insensatez, seria ridículo acatar uma ordem de pessoas que estão evidentemente desarmonizadas e desobedecer a Espiritualidade Maior. 

Estou fazendo o que devo plenamente consciente da minha responsabilidade, com apoio total de Koatay108 com base plena nas leis doutrinárias e com autoridade que adquire nos 24 anos de trabalho exclusivamente para esta corrente. Foi o Tumuchy quem escreveu os livros da doutrina, sempre com o aval da Clarividente, nunca me afastei uma vírgula sequer dessa doutrina, seja nas minhas aulas ou nas conversas que tive. 

Seja qual for o resultado seta reunião, continuo convencido da urgência desse trabalho e afirmo que o templo é o lugar próprio para a solução do conflito sempre nos limites da tolerância, da humanidade e do amor. Fica a convocação que os Trinos e Arcanos procurem saber o que está acontecendo. Por que não conversar com o Koatay108? Ponho-me a disposição de todos os nossos médiuns e já tive autorização de Koatay108 de colocar a médium á disposição dos Trinos e dos Arcanos, desde que a incorporação se faça em clima apropriado e com ritual que a invocação de Koatay108 exige.

Mário Sássi – Trino Tumuchy. Vale do Amanhecer, 29 de março de 1990. Transcrito do original.

Publicado em:O cisma de Koatay 108

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