Menu fechado

Perdemos nossa conduta doutrinária

Amigos e irmãos, saudações!

Muitas e conjunturais são as razões pelas quais a intensidade energética nos templos do Amanhecer caiu vertiginosamente. Estamos em 2024 e, decerto, os “jovens” que adentraram à corrente nos últimos 40 anos não têm essa medida. Entretanto, os mais antigos, que conhecem os templos do Amanhecer de “ontem” e de hoje, entendem perfeitamente esta linguagem e confirmam essa queda. Isso implica muitas e graves consequências.

Mas, dentre essas tantas razões, uma é de fundamental importância para o nosso estudo e, mais do que isso, nossa reflexão: perdemos nossa conduta doutrinária, se é que um dia a tivemos. Mário Sassi afirma isso claramente. O Pai Seta Branca afirma também quando diz que falta verdade em nossas vidas. Talvez esse tenha sido o tópico sobre o qual tia Neiva mais nos alertou ao longo de tantos anos. Salve Deus, meus irmãos.

De que adianta um templo, um radar de comando, tantos distintivos e tantas consagrações se não temos uma conduta doutrinária que nos permita uma mínima comunhão com os planos iluminados? Então acontece o que vem acontecendo ao longo de tantos anos: ficamos sós. Os mentores que se fazem presentes (com grande dificuldade), veem na condição de socorristas, em cumprimento de suas juras, mas não por uma elevação nossa, não por uma afinidade. E mesmo essa condição de socorristas encontra limites…

Pior: toda crítica séria, comprometida, fundamentada, no sentido de que as coisas saíram do eixo é tida como negativismo. Mesmo médiuns muito antigos assumem esse posicionamento. Ouve-se constantemente:

“- Não seja negativo, mestre. O conhecimento de que tudo é bom nos liberta do mal”.

Respostas assim mostram um posicionamento comodista, conveniente, sem compromisso. Mentimos, enganamos, falseamos segundo nossas tolas conveniências. Depois estamos nos templos supostamente ensinando os demais. Pode ser assim? “Orai e vigiai”, ensina-nos Jesus. Esta é nossa senda. A Doutrina, em essência, é vivida fora dos rituais, de roupa comum, na vida diária, na repartição, em família. Caso contrário, somos bobos fantasiados. O hábito não faz o monge. Na vida não existe abracadabra. Se eu não tenho uma conduta doutrinária, não é o uniforme que me fará tê-la; se eu não tenho uma conduta doutrinária, não é meia dúzia de palavras pronunciadas no templo que operará em mim um milagre. Milagres não existem.

Salve Deus.

 

Publicado em:O cisma de Koatay 108

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Abrir bate-papo!
Olá! Como podemos ajudá-lo?