Meu filho e mestre Jaguar, a grandeza de Deus não tem limites. Vamos agora falar um pouco das coisas que Deus nos proverá neste Ciclo para uma nova era. Devo dizer querido filho, que eleve seus componentes e saiba regê-lo. É árdua a minha missão de Koatay 108, porém nem por um instante abandono meu filho a caminho de Deus, como todo jaguar.
Meus mestres adjuntos, nos turnos das Falanges Missionárias: é com amor que convocamos esta falange, para apresentação obrigatória dos relatórios, que me darão de suas ninfas missionárias, me fazendo a mãe mais feliz deste universo. Meu filho, sob a grandeza de Deus, você reforçará mil vezes a harmonia da cura e, teremos êxito ao lado do Cavaleiro da Lança Vermelha. Como sabe, ele é o Cavaleiro da Cura Desobsessiva, dos cegos, dos mudos e dos incompreendidos. Só Deus o grande Deus, nos daria afirmações tão claras nessa missão, nesse sacerdócio. A missão de Koatay 108 vai brilhar por todo este Universo.
Quantas vezes, vendo uma filha missionária com indumentária trazida do céu, bem vestida fisicamente, porém, em seu íntimo despida de compreensão e, de qualquer esclarecimento de seu sacerdócio. Mesmo que ela não tenha aprendido, fica livre a minha consciência, pois não deixei de ensinar. Saiba filho; “abandonei a Unificação com a minha presença física porque vocês jaguares têm as suas mentes afinadas comigo e, também, com o meu estado de saúde”.
Meu filho, muitas vezes as suas tolices de pensamentos me atingem em cheio, mesmo com todo este acervo que você tem. Mas o meu amor é tão grande, que mesmo nos mundos por onde ando mundos eternos, onde as razões se encontram, onde caem os falsos preconceitos, o simples “chorinho” de um jaguar “mal amado”, me desperta onde quer que eu esteja. Veja: quinta feira ouvi um filho a se lamentar: ”mãezona”, sei que a senhora está doente, mas não tenho a quem apelar. Mentalizei, era um dos meus filhos. Além de o abandonarem… Seu lamento me atingiu o coração, não a mente. O Grande Morgano me perguntou: – “por que filha, ele não a procurou, se é consciente e sabe que você está aqui?”- porque é mal amado, respondi. Rimos do mundo sem evolução dos falsos preconceitos. Quem estaria certo neste mundo e no outro? Semelhante atrai semelhante. Por essa e muitas outras razões eu não reparto vocês, realmente não reparto vocês.
O fato é que a dor não tem sobrenome, não se especifica, chama-se apenas dor. Vejam; chegou um homem forçando me ver, falar comigo. Vocês não imaginam o que o levou a me procurar. Este homem está atravessando uma dor milenar. Só Deus sabe se, esse homem esperou séculos para reencontrar aquela dor. E, assim se Deus o permitir…
Nessa doença, pude observar o mestre Tumuchy que, mesmo inconsciente, já resolve problemas. Não se preocupem com uma dor a mais ou a menos, para mim é uma só. Já vi uma mãe chorando a morte de um filho, já vi uma “mal amada” chorando a falta de um amor que saiu embriagado e não voltou. A dor era a mesma. A mãe recebeu de Deus as bênçãos pelo filho que partiu, e se conformou. A abandonada pelo embriagado continuaria sua dor, até que seu cobrador lhe desse trégua.
Filhos, agora eu quero a vida evangélica; vamos agora fazer algumas renovações e enfrentar as coisas que eu nunca tive oportunidade de fazer. Quero uma nova distribuição de Mestres para um curso evangélico. Teremos novas instruções para estes mestres e irei formar novos instrutores, para o desenvolvimento de médiuns a caminho das iniciações. Estes terão que adquirir conhecimentos evangélicos. E se tratará de Jesus, ou da sua vida. Serão conhecimentos de precisão, com mestres escolhidos com muito amor. Quero Jesus o caminheiro, quero Jesus o Nazareno, quero Jesus redivivo, quero Jesus de Reili e Dubali. Eu não gosto que falem de Jesus crucificado. Quem somos nós para entrar-mos nesse mérito? Jesus crucificado ao lado do bom ladrão. Na maioria, os homens só dão valor a Jesus por ter sido crucificado e, muitos já querem também, se libertar do Jesus crucificado, dizendo que Ele tinha corpo fluídico. Não é verdade: Jesus passou por todas as dores do homem físico da terra.
Como já disse acima, eu não gosto que falem em Jesus crucificado, porque poucos entendem, poucos sabem a sua dor. Sabemos que Ele olhava para o Céu e estava perto de Deus, naquele grande cenário. Porém olhando para baixo, sentiu-se entristecido ao ver o regozijo dos planos inferiores, a incompreensão daqueles que o olhavam sofrer na cruz. Jesus chorou porque subindo tão alto, deixou seus irmãos na individualidade, eles ainda não acreditavam que era realmente o Messias, obedecendo às leis de Deus Pai Todo Poderoso. Exato: os homens há pouco lhe permitiam tudo, pensando ser Ele um rei, mas igual um rei neste mundo físico.
Entramos com a filosofia de Mãe Yara, que nada é obrigatório. O povo daquela época, não raciocinava como se aquela atitude de Jesus fosse de humildade, raciocinava sim, como se fosse uma falta de força. Continuando com a filosofia de Mãe Yara, até hoje Deus não nos quer obrigar às doutrinas.
O homem só tem confiança no outro, quando o vê com uma força maior. Longe estavam de sentir Jesus e então nos diz Mãe Yara: o homem deixa sua grande força e vai buscar outra força, uma pessoa que às vezes não promete nada. Assim, ele não permite que seu sexto sentido faça uma análise do seu Sol Interior, nos três Reinos de sua Natureza, rejeitando, na sua vida, a busca do que é seu.
Jesus veio com todo aquele sofrimento e deixou que cada um analisasse por si mesmo em sua própria filosofia. O que eu quero é que vocês se conscientizem em Jesus, no seu amor que era tão grande. Foi tão grande, é tão grande, e veio para nos mostrar que a felicidade não é somente neste mundo.
Meu filho jaguar! Num mundo de provações, mundo onde as razões ainda se encontram a cada dia nos afloram novos pensamentos novas lições. Porém, os planos espirituais, ainda não conseguiram apagar as imagens de Jesus crucificado. Aqui no plano físico, desde quando foi escrito o Santo Evangelho, seus ensinamentos são iguais e, até hoje ninguém se atreveu a mudá-lo.
Meu filho, o homem ama pela força perceptível e receptível. Ninguém acredita na ressurreição dos mortos e, sim, na ressurreição do espírito vivo, mais alto que o Céu. O homem só quer crer nas alturas acima do seu olhar.
Filhos estamos no limiar do I I I Milênio e temos que “afiar nossas garras”. É hora da religião, do desintegrar das forças e, não podemos esquecer um só momento da figura de Jesus o Caminheiro e seu Santo Evangelho. E, para que sejamos vivos ao lado de Jesus, temos que respeita-lo em todos os sentidos e no sentido religioso, temos que respeitar as tradições. Porque a religião, filho, exige o bom propósito moral e social. Assim é a única maneira que podemos dizer: “vivemos num mundo onde as razões se encontram”.
Meu filho Jaguar, filho querido do meu coração. No descortinar da minha mediunidade, minha instrutora Mãe Yara, não me deixou cair no plano de muitos, e advertia a toda hora. Podia sofrer, mas Mãe Yara e Pai João não me deixavam sem aquelas reprimendas. Não tinha importância que eu sofresse, desde que a obra seguisse seu curso normal e eu fosse verdadeira. Em 1958, eu estava no auge de minhas alucinações, como diziam as demais pessoas que me conheciam. Quando eu trabalhava na Novacap, um dia me sentei num restaurante, porque me distanciara de casa. Estava conversando com três colegas e falávamos sobre a Novacap onde trabalhávamos. Entramos no maracangalha, um restaurante da Cidade Livre, trouxeram uma travessa com bifes, por sinal muitos, e era sexta feira da paixão. Eu tinha o princípio da Igreja Católica, não levei em consideração, e coloquei um bife no prato. Naquele instante (na vibração e na desarmonia em que eu vivia), ouvi uns estampidos, e era Mãe Yara. “Filha disse ela: continuas como era. Já estás tão desajustada que te esqueces dos princípios da Igreja Católica Apostólica Romana? Alerta-te, cuida dos teus sentimentos. O dia de hoje representa, em todos os planos, os mesmos sentimentos por Jesus crucificado. Em todos os planos deste Universo que nos é conhecido, sentimos respeito. Filha está na hora, devolves o teu bife para a travessa do restaurante”. Eu estava na companhia de três pessoas, como já disse e, vi que não comiam carne. Eles ainda não acreditavam em mim, entre a mediunidade e a loucura. “Coma amanhã” – continuou Mãe Yara – “não irás mais festejar as incompreensões, as fraquezas daquele pobre instrumento que foi Judas”… Naquele instante comecei a pensar, começaram a passar por minha cabeça as imagens de Judas, que vendeu Jesus por trinta dinheiros. No entanto Mãe Yara, alheia aos meus pensamentos, continuava a sua narração. Judas não foi um traidor, foi sim um supersticioso. Na sua incompreensão, acreditou ser Jesus um ser político. Judas tivera grandes oportunidades de conhecer Jesus, pois o acompanhava desde a sua chegada do Tibet. Nesse período como nos já esclarecera Mãe Yara anteriormente, Jesus passou dos 12 aos 30 anos nos Himalaias, para onde fora levado com a permissão de Maria e José seus pais. Lá Ele fora iniciar-se junto às Legiões em Deus Pai Todo Poderoso e formar o que hoje conhecemos por Sistema Crístico, nos mundos etéricos. De lá Ele voltaria para o início da sua tarefa doutrinária evangélica. Foi quando Jesus chamou aqueles humildes pescadores para serem pescadores de almas. E que viriam a ser em número de doze, estando Judas entre os escolhidos; junto a Jesus, Judas sofrera humilhações nas sinagogas, quando os Rabinos voltaram às costas para Ele… Em fim, quantas lições recebidas…Fenômenos testemunhados…Mas só os pobres e os miseráveis o conheciam analisava Judas em sua incompreensão, já cansado das perseguições daquela época, e pensando que ao forçar um confronto entre Jesus e os homens que o perseguiam, Jesus com um simples olhar colocaria por terra toda aquela gente. Pensava assim força-lo a usar os seus poderes e ser realmente o rei do mundo. Lembrou-se também de quando foram convidados por Jesus para o acompanharem e que o dia estava ruim para pescar, e o amado Mestre atirando a rede sobre as águas e a trazendo cheia de peixes. Em fim, Judas não acreditaria que o Grande Mestre passaria por todas aquelas humilhações. Porém, não foi assim: o que viu foi Jesus ser amarrado e a pontapés ser levado à presença de Pôncio Pilatos… Não foi remorso, foi um grande arrependimento, uma grande dor, de não haver compreendido a grande missão de Jesus que o levou, chorando, pensando, a enforcar-se. Formou-se um temporal, o céu escureceu como escureceu a sua alma. Porque vamos rir, festejar a sua grande desgraça?
Meu filho, entre os diversos conceitos da Igreja que nós respeitamos e, como se tornou uma tradição em todos ou quase todos os sacerdócios, digo: nós não comemos carne às quintas e sextas feiras da semana santa, nós respeitamos esses conceitos. Eles não nos atrapalham em nossa vida evangélica. E respeitamos as tradições da Igreja Católica que foi a base de todas as religiões.
Veja até onde vai à superstição do homem. Veja o que aconteceu quando um grupo de mestres distribuía suas forças e poderes de magia, de sábios conhecimentos permitidos por Deus. Todos já ouviram falar em homens que recitavam a vida dos outros, que levantavam móveis, enfim, realizavam uma série de fenômenos que não vamos entrar no mérito agora. Um desses homens muito sábio sabia que levantava móveis, podia até fazer voar a sua tenda, mas viu que não curava a si mesmo, que as curas eram muito relativas. Ele tinha uma enorme ferida na perna e sabia que existiam muitas espécies de mediunidades, de forças. Sim, existem muitas espécies, e para ser mais prática; como sendo: o doutrinador, o Ajanã, que tem força universal, tem uma espécie de força de cura para perturbações do espírito ou limpeza das vidas materiais e é assim também com outros “tipos” de curas.
Sim, falamos em força universal, esta expressão está sendo mal atribuída ao nosso tempo. Os pretos velhos falam em força universal e, muitos pensam que ter esta força é ter duas mediunidades. Não é verdade. A força universal é de um médium (digamos um doutrinador) com uma espécie de força que cura todas as enfermidades. Veja isso, num Apara, distribuindo bem a sua mediunidade. No homem é bem distinta essa força. O velho sábio supersticioso tinha força universal, mas não acreditava na força do carma. E aquela ferida nada era do que a voz do seu carma. Então o velho sábio soube de um homem que curava e, se encaminhou para ele. Não sabia ele que, ali na sua tenda, estava sob a regência da Lei de Auxílio e, sua perna ali mesmo recebia as gotas do “Prana”. O velho sábio incrédulo à sua própria força, partiu ao encontro do famoso curador. Era longe, no caminho a sua perna doía, as gotas de “Prana” não o encontrando na tenda, voltavam. Com muitas dificuldades chegou até lá, e qual não foi sua surpresa dolorosa!? A casa do curador estava cheia de outros sofredores como ele, ali também lhe pedindo a misericórdia da cura. Neste instante o velho curador dele se aproximando, exclamou Meu Deus! Eu estava com uma ferida na perna, morrendo de dor, pensando em ir atraz do velho sábio de Venal, e ei-lo que chega! Eu já estou curado, já cicatrizou a ferida, graças a Deus estou bom! Oh! Graças me foram dadas, meu mestre de Venal, que lhe posso ser útil? O nosso velho sábio, olhando de um lado para outro pensava: havia se preocupado somente com a sua própria dor… É verdade filho! Cada fracasso de nossa vida nos ensina o que necessitamos aprender. Ajude a todos sem fazer exigências, confiando primeiramente nessa força que vive dentro de você. Sim filho! Porque a fé em você mesmo afirma a sua personalidade. Volte-se para si mesmo. Resolva os seus problemas sozinhos. Escolha os seus amigos. Com a sua mente calma, poderá sentir os seus instintos, a sua capacidade, onde você poderá chegar e vencer a si mesmo. Conhecemos a vida quando conhecemos a morte. Então o velho sábio, levantando as mãos exclamou: Oh! Meu Deus! Me perdoe por duvidar da minha própria força e, envergonhado, sem coragem de olhar para o céu, e sentir o olhar de Deus, se abraçou à sua força e pediu ao velho curador que trouxesse toda aquela gente para atende-lo se aproveitando do “Prana”. Enquanto isso passava por sua mente: Oh! Deus Pai Todo Poderoso, seja feita a sua santa vontade, deixe que doa a minha ferida, que eu me levante do meu orgulho de sábio a caminho de Deus, daí-me forças para que eu possa curar, não tire a minha ferida. Quando viu, as pessoas já estavam curadas, e ele também curado, caminhava.
1983! Somos presidentes Triadas, Trinos Herdeiros Administração, Trinos regentes, somos Adjuntos Trinos, Adjuntos, Adjuntos Rama 2000, somos Comandantes Adjuntos, Adjuntos Koatay 108, Triadas, Adjuntos Regentes, somos 7º Raios, 5º Yurês em Koatay 108, Ninfas a caminho de Deus, somos Magos Adjuntos Autorizados. Pertencemos ao quadro dos Ramas 2000, que fecham o ciclo iniciático do I I I Sétimo. Nós meus filhos, estamos em alto conceito nos Oráculos de Obatalá e Oráculo de Olorum.
Meus filhos, é chegado a hora de movimentar nossa força, temos um Sol Interior. Somos remanescentes de Amon-Rá e, portanto, temos que viver na Simetria desse Sol. Não podemos nos afastar do que é nosso, não podemos absolutamente trabalhar inseguros. Viemos de um mundo onde as razões se encontram e, a grandeza dessa Corrente Mestra é a segurança de uma verdade sã e pura, onde estamos, aqui neste mundo, vivemos todo este acervo, não é para buscar provas ou coisas que valham. Provamos com perseverança e com fenômenos espontâneos trazidos pelos nossos mentores.
Filho, passamos o tempo de brincar, vivemos sob a aura da natureza, respiramos o seu aroma, sentimos que somos diferentes da constituição dos demais. Só Deus conhece Deus, nos revelou um grande sábio no 3º sétimo. Filho, a vida de Deus é a nossa vida, e com ele vibramos com amor e integridade. Filho, é chegada a nossa hora, estamos pisando no limiar do III Milênio. Sei é que seremos nós os primeiros a socorrer a pressão provocada pelos fenômenos que virão que surgirão. Sim que surgirão de muitos planos da terra, no horizonte das águas e, também luzes, mil luzes que juntas a nós, nos ajudarão. A vida filho se tornará além das nossas forças, das nossas dores.
Não se esqueça filho, da multiplicação do seu coração, não cresça em si mesmo. Procure sempre ser pequeno para caber no coração dos demais. Cuide de si mesmo: o homem é e sabe que está evoluindo, quando deixa de se preocupar com os mal feitos do seu vizinho.
Com carinho a Mãe em Cristo Jesus.
Tia Neiva. 27/04/1983