Os tempos são chegados: o missionário na era atual
Meus irmãos, salve Deus.
O Evangelho de Jesus não é uma questão de ponto de vista; o Evangelho de Jesus não foi escrito para uma época ou uma geração da mesma forma que não é exclusividade do homem terreno. Ao contrário, trata-se de um conjunto de leis que regem o comportamento em todos os planos que possamos imaginar, alcançar ou conceber.
Ele foi trazido para que os seres humanos se desenvolvessem no amadurecimento espiritual, pelo raciocínio lógico, buscando nele pontos referenciais de meditação para novas descobertas e vivências, testando-o no sentido prático da vida, utilizando seus recursos e ferramentas na construção individualizada da consciência mais ampla, ampliando, por conseguinte, sua visão, seus sentimentos e seus sentidos num processo coletivo, tecendo, passo a passo, sua própria evolução.
A função de amadurecer cabe ao tempo. A vida é a escola onde estamos matriculados. Toda escola tem a figura do professor e o Evangelho de Jesus é o mestre a nos ministrar e nos ensinar a sabedoria universal, nos desvendando os mistérios que a vida guarda na fronteira exatamente além de nosso precário entendimento. Significa dizer que através do Evangelho nos libertamos da ignorância, dos vários condicionamentos que, ultrapassados, já não têm nenhuma finalidade no seio da humanidade, senão obscurecer a visão, gerando dores e sofrimentos.
Meus irmãos, salve Deus. Quando direcionamos nossa mente ao termo MISSÃO, imediatamente vêm ao nosso encontro as lembranças dos grandes iniciados, dos grandes missionários que nos legaram as mais ricas lições de amor e desprendimento, doando suas vidas ao bem coletivo, ao amor incondicional.
Desta forma construíram um caminho de luz e amor, marcado de encantos e magia. Através de seus exemplos, dores, sacrifícios e dedicação, seus legados venceram os séculos, romperam o véu da história, sobrepujaram reis e povos, gerações e gerações de reis e soberanos inflamando em todas as nações e povos os ideais missionários. São esses missionários que sustentam as linhas do Evangelho primitivo de Jesus, conservando seus princípios resguardados de qualquer deturpação. Desta forma os princípios ensinados e vividos por Jesus foram preservados, não importando o preço que esses missionários tinham que pagar, os obstáculos que tinham que transpor.
Muitos e muitos foram submetidos a dores atrozes, depoimentos e sacrifícios, mas o que realmente os importava era manter as linhas originais deste Evangelho intactas. Assim mestres, temos sentido a supremacia de Jesus e Sua doutrina diante do homem e dos falsos caminhos construídos, de ilusões pueris. Os tempos são chegados e a humanidade invigilante continua negando os avisos do alto, adormecida no materialismo, destruindo, a cada dia que passa, os mais lindos sonhos, negando a eternidade, gerando lutas, guerras fratricidas, sanguinolentas onde irmãos destroem irmãos.
As duas grandes guerras, o abandono do amor fraternal; pais contra filhos, filhos contra pais. A bestialidade em níveis jamais presenciados nesse orbe. O comportamento anti-ético como ideal de vida em expressiva maioria denuncia o olvide da terra em relação às advertências do alto. Sim, meus irmãos, esquecemos os sacrifícios de tantos missionários que deram suas vidas para que o homem não se distanciasse das metas estabelecidas pelo plano espiritual.
Diante de todo esse contexto, no plano espiritual inicia-se uma das maiores movimentações no intuito de socorro e auxílio ao homem. Um espírito acostumado e experiente lidera todas as iniciativas desse plano de assistência, entregando a Jesus seus filhos diletos, para que o mestre os dispusesse nos vários planos de ação da forma que melhor Lhe conviesse.
Seta Branca, feito governador do Brasil desde então, vem junto de seu povo – os Jaguares – formando uma cultura espiritual através de sucessivas encarnações desde setecentos anos atrás, quando a América ainda não havia sido descoberta, preparando o novo mundo para que ali florescesse uma nova consciência. Assim os jaguares são dispostos em posições estratégicas, tanto no plano físico quanto etérico em benefício da humanidade nesse terceiro milênio. É a volta do Jaguar. É o espírito consolador prenunciado por Jesus em suas prédicas.
Todos nós temos a responsabilidade, o compromisso de vivermos o Evangelho em sua expressão máxima de amor, humildade e tolerância, revivendo os sentimentos do Evangelho primitivo praticado por nossos ancestrais missionários, contudo, de forma diferenciada, viveríamos o Evangelho Iniciático de Jesus.