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Biografia missionária

Finda-se 1983

Depois do carnaval, as preces da quinta-feira tomaram uma nova conotação.

Todos os momentos que constroem uma vida são importantes. Alguns, porém, marcam fim e início de ciclos que mudam o rumo da vida, muitas vezes por completo.

Em março de 1984 Pai Ananias da cachoeira nos deu instruções para prepararmos os nossos espíritos para as grandes mudanças que ocorreriam em nossas vidas, nos dias que seguiriam sua marcha inevitável. Deveríamos nos preparar para as grandes surpresas, pois o Pai Seta Branca nos tinha reservado muitos planos.

Deveríamos nos preparar para as grandes surpresas, pois o Pai Seta Branca nos tinha reservado muitos planos. Salve Deus. Ali reunidos estávamos eu, Batista, Sonia e Tavares. E às vezes Adriana. Em 1984, nas nossas reuniões da quinta-feira, aconteciam coisas lindas. Então fomos, devagar sendo preparados para uma realidade que se aproximava e vinha rapidamente.

O ano de 1983 fora difícil para nós jaguares. Contudo, no apagar de suas luzes, estaria o Pai Seta Branca, no ritual do dia 31. Em casa, os convidados chegaram cedo para a celebração. Isso significava que estávamos com um problema. Como sair dali para irmos para a benção? Como deixar todos ali? Tentamos discretamente. Não deu muito certo. Fomos descobertos. Deixamos todos contrariados e aborrecidos. O dia seguinte, 1 de janeiro, possivelmente amanheceria com discussão.

Não havia tréguas. Em fim, fomos. Tínhamos que ir. E estávamos lá. 31 de dezembro de 1983, à meia-noite, estávamos no Vale do Amanhecer. Era a benção do Pai Seta Branca e todos nos reuníamos no templo à espera da sua incorporação. Ali ele, de uma forma particular, nos falaria: “Filhos queridos do meu coração…”. Assim, anunciou o ano de 1984 como sendo o ano do fechamento de um ciclo evolutivo, dos últimos retoques daqueles espíritos espartanos, vindos das planícies macedônicas até o Planalto Central.

Tia Neiva se desdobrava no papel de mãe espiritual, na Terra, daqueles espíritos, encarnados e executava, dia e noite, o plano traçado por aquele grande pai de amor. Apesar do seu estado crítico de saúde, seus afazeres lhe exigiam agora, as últimas gotas de energia vital que lhe restava. Era necessário o último impulso no sentido de preparar todo aquele povo para o porvir.

Vivíamos naqueles dias integrados às responsabilidades daquela última preparação para a conquista final, a nova era. A Doutrina do Amanhecer exigia-nos todo o tempo disponível que tivéssemos, o que doávamos de bom grado, visto ser, ali, o nosso verdadeiro lar espiritual, onde encontrávamos familiares e amigos de outras encarnações, o que tanto nos fazia feliz.

Os primeiros dias prenunciaram os acontecimentos que se sucederiam ao longo dos meses. Aulas, revistas e convocações diárias, desenvolvimento, comandos, consagrações de adjuntos, unificações de povos, aprimoramentos ritualísticos, organização dos povos e falanges missionárias…Tia Neiva se desdobrava no papel de mãe espiritual, na terra, daqueles espíritos, encarnados e executava, dia e noite, o plano traçado por aquele grande pai de amor, o cacique Seta Branca.  Apesar do seu estado crítico de saúde seus afazeres lhe exigiam agora, as últimas gotas de energia vital que lhe restava. Era necessário o último impulso no sentido de preparar todo aquele povo.


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